segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Resenha: Mais ou menos 9 horas | Vitor Martins

Mais ou menos 9 horasVitor Martins

ISBN-13: 9786585348690
ISBN-10: 6585348699
Ano: 2024 / Páginas: 256
Idioma: português
Editora: Alt

Uma história divertida, profunda e reflexiva sobre luto, amor e família.

O quarto romance de Vitor Martins, autor de Um milhão de finais felizesQuinze dias e do finalista do Prêmio Jabuti 2022 Se a casa 8 falasse.


Sinopse: Júnior não imaginava que, às vésperas de seu aniversário de trinta anos, receberia a notícia da morte do pai. Agora, prestes a embarcar em um ônibus que sairá de São Paulo rumo a uma viagem de mais ou menos nove horas até Nova Friburgo, cidade onde nasceu, ele precisa lidar com todos os sentimentos conflitantes que uma notícia dessas desperta.

A verdade é que Júnior só queria se sentar em seu lugar à janela, colocar os fones de ouvido e dormir por todo o trajeto para não ter que pensar na relação complicada que teve com o pai durante toda a vida ou no que essa morte significa para seu futuro. Mas o que parecia o plano ideal, considerando as circunstâncias, vai por água abaixo quando Otávio, seu amor de adolescência, se senta ao seu lado.

Preso em um ônibus apertado, ao lado de seu primeiro namorado, em um trajeto longo demais, Júnior viaja entre passado e presente para entender como tudo pode ter dado tão errado em sua vida. Não que de fato tenha dado tudo errado. Mas Júnior pensa demais em tudo. Sabe como é. Mais ou menos 9 horas é uma história emocionante com representatividade LGBTQIAPN+ que aborda temas sensíveis como perda, conflitos familiares e autodescoberta.

Resenha:

    Mais ou menos 9 horas é um romance LGBTQIAPN+ escrito pelo autor Vitor Martins, corresponde a Editora Alt. Sendo de literatura nacional. Eu comprei esse livro físico na Bienal do Livro de 2024. Eu já li que ele escreveu Quinze Dias e Um milhão de finais felizes. Pretendo ler futuramente Se a casa 8 falasse. Pretendo ler futuras publicações do Vitor também. Eu já entrevistei pessoalmente o Vitor Martins duas vezes. Não consegui vê-lo pessoalmente na Bienal mas a assessora deu minha cartinha para ele. E vou ver ele no lançamento do livro dia 13 de outubro na Livraria Martins Fontes.

"Olhei para o alto e o Taylor Lautner sem camisa me olhou de volta." p.119

    Esse livro é sobre o Júnior é nosso protagonista e está prestes a fazer 30 anos quer comemorar com os amigos, recebe ligação da mãe dele que o pai dele m0rr3u, o pai dele não foi muito presente na vida dele. um pai ausente, muito severo e conservador. Ele está a caminho do Nova Friburgo que vai durar mais ou menos nove horas e lá ele muda de lugar que pediram para ele. E ele senta do lado do ex-namorado dele. O Otávio, e começam a conversar. o que será que acontece depois?

"Contar histórias é o que eu sempre quis fazer na vida. Hora de praticar um pouco." p.136

    Com flash-backs a história da vida dele, até indo ao velório do pai. Sobre se descobrir gay, A relação com a família, atenção: temas sensíveis como perda, conflitos familiares e autodescoberta. O livro tem referências de: Legalmente Loira, Sandy & Júnior, Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Clube da Luta, Taylor Lautner e "Codinome Beija-Flor" música de Cazuza. Contém cenas hots e o Vitor fala que é o livro mais adulto que ele escreveu. Achei interessante que ele se inspirou no namoro dele na adolescência com o Alexandre.

"Que acabasse comigo usando palavras duras numa versão homossexual intelectual de Clube da Luta." p.190

    Eu li esse livro na LC do @oluhran e ficamos debatendo sobre o livro. (Nós gostamos muito do Otávio). Eu gostei desse livro apesar meu favorito continua sendo Um milhão de finais felizes. Achei um livro rápido, fácil de ler, é um livro que dá para terminar no mesmo dia se tiver tempo de ficar lendo até o final por ser um livro com ótima diagramação, não é longo e tranquilo a leitura. Se eu deixei de falar algo nessa resenha vou falar mais no vídeo do Youtube que irei falar mais dele nas leituras do mês de Outubro. Esse livro eu li na maratona Darktona. Eu indico a leitura.

"Fecho os olhos e deixo as lágrimas escorrerem. É um choro de alívio." p.228


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