quarta-feira, 12 de julho de 2023

Resenha: Lua de Sangue | Dreamblood # 1 | N. K. Jemisin

Lua de Sangue

N. K. Jemisin

Sinopse: N. K. Jemisin, autora best-seller e a única a ganhar o Hugo Awards por três anos consecutivos, nos apresenta um mundo com clérigos assassinos, reis loucos e a deusa da morte, onde o poder dos sonhos pode curar ou matar.

A paz é a única lei na antiga cidade-estado de Gujaareh. Sobre seus telhados e entre as sombras de suas ruas de pedra espreitam os Coletores ― os guardiões desta paz e responsáveis por fazer com que a Lei seja cumprida. Sacerdotes de Hananja, a Deusa dos Sonhos, possuem o dever de colher a magia da mente adormecida e usá-la para curar, acalmar… e matar aqueles que são julgados corruptos.

Mas, quando uma conspiração surge dentro do grande templo de Gujaareh, Ehiru ― o mais famoso dos Coletores da cidade ― passa a questionar tudo o que ele conhece. Alguém, ou algo, está assassinando sonhadores inocentes em nome da Deusa e perseguindo suas vítimas tanto nas vielas de Gujaareh, como na terra dos sonhos. Ehiru deve agora proteger a mulher que foi enviado para matar ― ou ver a cidade ser devorada pela guerra e pela magia proibida.

Resenha:

     Lua de Sangue é uma fantasia escrito pela autora N.K. Jemisin corresponde a Editora Morro Branco, traduzido pela Aline Storto Pereira. É o primeiro livro da duologia Dreamblood. Eu recebi o livro mais o marcador em parceria com a editora. Eu li por indicação do Victor Almeida @aquelegf e li na Maratona Literária de Inverno e o Império das Ruínas no desafio um livro que aborde uma cultura que você não esteja familiarizado.

"Mulheres são deusas, como a própria Hananja. Elas dão à luz e moldam os sonhadores do mundo. Amem-nas e temam-nas."

    Se passa numa cidade chamada Gujaareh, eles cultuam a deusa Hannanja deusa dos sonhos o sistema de magia também se baseia em sonhos e tem o sacerdote as pessoas que cultuam aí, tem um poder de usar os sonhos para outro fim. Tem uma divisão, tiram sonhos para usar para a energia curar ou deixar feliz. Tem também os ceifadores que entram nos sonhos matam a pessoa e deixa ele presa num sonho bom. Num sonho muito feliz. 

"Quando terminarmos, os estoques de sangue do Hatawa vão transbordar." p.162

    No meio de tudo isso tem Ehiru que é convocado a coletar, só que quando Ehiru descobre a realidade das tretas políticas que nem tudo é o que parece ser. Fala muito sobre cultura, costumes e regiões. É um livro muito complexo, um universo bem difícil de entender no começo mas interessante a magia e o sistema dos sonhos. Eu pretendo ler futuramente o segundo livro no caso eu também tenho ele aqui. Não dá para saber em quem acreditar pois cada um é um.

"As grandes portas de pedra fecharam-se mais uma vez com um ronco, lacrando-os dentro do túmulo." p.301

    Portanto eu gostei do livro apesar de achá-lo complexo e difícil no começo, é ótimo livro. Ele traz reflexões sobre a essência do amor, foi uma excelente escolha que eu li na maratona, mesmo que é tão complexo é bastante interessante pelo nomes e tudo mostrado na cultura egípcia e a autora deixa claro na nota do livro que o objetivo foi de prestar homenagem e não imitar a realidade da cultura egípcia, também é legal que no final tem um glossário e uma entrevista. Indico esse livro. 

"Atrás dela, para além da janela, a silhueta de um homem passou com rapidez pela Lua poente." p.104


Meu bookstagram | Skoob do livro

Nenhum comentário:

Postar um comentário