Resenha: Simplesmente o Paraíso (Quarteto Smythe-Smith #1) | Julia Quinn

Simplesmente o Paraíso (Quarteto Smythe-Smith #1) -
Julia Quinn
Arqueiro
ed ant 2017 - nova ed 2025
272 páginas
9h 4m
ISBN-13: 9788580416626
Português Brasileiro

Sinopse: Mesmo assim, nunca deixaria de se apresentar no concerto anual das Smythe-Smiths. Ela adora ensaiar com as três primas para manter essa tradição que já dura quase duas décadas entre as jovens solteiras da família. Além disso, de nada adiantaria se lamentar, então Honoria coloca um sorriso no rosto e se exibe no recital mais desafinado da Inglaterra, na esperança de que algum belo cavalheiro na plateia esteja em busca de uma esposa, não de uma musicista.

MARCUS HOLROYD FOI ENCARREGADO DE UMA MISSÃO...

Porém não se sente tão confortável com a tarefa. Ao deixar o país, seu melhor amigo, Daniel, o fez prometer que vigiaria sua irmã Honoria, impedindo que a moça se casasse com pretendentes inadequados. O problema é que ninguém lhe parece bom o bastante para ela. Aos olhos de Marcus, um marido para Honoria precisaria conhecê-la bem (de preferência, desde a infância, como ele), saber do que ela gosta (doces de todo tipo) e o que a aflige (como a tristeza pelo exílio de Daniel, que ele também sente). Será que o homem ideal para Honoria é justamente o que sempre esteve ao seu lado afastando todo e qualquer pretendente?

Com seu estilo inteligente e divertido, Julia Quinn enfim apresenta ao público o Quarteto Smythe-Smith, o terrivelmente famoso e adoravelmente desafinado grupo musical que conquistou os leitores antes mesmo que as cortinas se abrissem para ele.

Resenha:

    Simplesmente o Paraíso é um romance histórico escrito pela Julia Quinn, corresponde a Editora Arqueiro, traduzido pela Ana Rodrigues. O primeiro da série Quarteto Smythe-Smith. Eu recebi o livro físico com outro mais dois marcadores .em parceria com a Editora. Eu escolhi ele pois esse ano eu li Um Cavalheiro à Bordo por indicação da Tai e quis escolher esse que foi escrito pela mesma escritora. Esse foi minha segunda leitura da Julia Quinn.

"Então ele finalmente soube... Aquilo fora antes de ele amá-la." p.185

    Esse livro é sobre Honoria Smythe-Smith que sabe que não é uma grande violinista. Na verdade, ela mesma duvida que um dia vá tocar bem. Ainda assim, participa com entusiasmo da apresentação musical anual organizada por sua família, na esperança de que algum dos convidados a veja como uma possível esposa e não apenas como uma musicista desajeitada. Marcus Holroyd, amigo de longa data de seu irmão Daniel, prometeu a ele que cuidaria de Honoria e protegeria seu coração de um casamento com alguém indigno. No entanto, nenhum dos interessados parece ser realmente adequado para ela.

"E Marcus tinha a estranha sensação de que sempre estaria." p.160

    E mais Marcus acredita que o companheiro ideal seria alguém que a conheça desde sempre, que compreenda seus gostos, como o amor por doces, e que entenda as dores que ela carrega, especialmente a saudade que sente do irmão ausente. Talvez o amor verdadeiro de Honoria sempre tenha estado ao seu lado, mesmo que ela ainda não tenha percebido.

"Foi quando caiu a primeira gosta de chuva." p.77

    Portanto eu gostei de ler esse livro, foi uma ótima leitura. Gosto da escrita dessa autora desde o outro livro. Se você ficou interessado e gosta de romance histórico ou gosta da Julia Quinn e não leu essa série eu indico essa leitura é uma órima escolha. É um tipo de livro que você imerge na história e entre na época e universo criado pela Julia Quinn. É uma leitura com um ótimo romance e uma história cativante que fará você querer ler o próximo livro da série. Recomendo.

"E, assim, Honoria foi para casa. Como desejava. Conseguiu exatamente o que queria. E como foi terrível." p.221

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Resenha: O conto da aia - Margaret Atwood

O conto da aia (O conto da aia #1) -
Margaret Atwood
Rocco
2017
368 páginas
12h 16m
ISBN-10: 8532520669

Sinopse: O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985 e inspirou a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), produzida pelo canal de streaming Hulu em 2017. As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas. E sem dúvida, ainda que vigiada dia e noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas, condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é mortífero. Com esta história assustadora, Margaret Atwood leva o leitor a refletir sobre liberdade, direitos civis, poder, a fragilidade do mundo tal qual o conhecemos, o futuro e, principalmente, o presente. Vencedor do Arthur C. Clarke Award.

Resenha: 

    O Conto da Aia é uma distopia escrito pela autora Margaret Atwood, corresponde a Editora Rocco, foi traduzido pela Márcia Serra. Eu li o livro físico que recebi em parceria com a Editora Rocco. Eu li por causa da LC Leitura Coletiva do Quarto dos Gêmeos do @nifrids e do @evehimself ano passado em 2024. Esse livro é muito indicado pela Bel Rodrigues e pela Isabella Lubrano do canal Ler Antes de Morrer. Já li a HQ desse livro que ganhei da @papeandosteh em breve. E um dia poderei ler também a continuação chamada: Os Testamentos.

"Um rato em um labirinto é livre para ir onde quiser, desde que permaneça nesse labirinto."

    Primeiramente O Conto da Aia é uma distopia no qual a democracia e os Estados Unidos não existem mais, os Estado Unidos se chama agora Gilead e as mulheres agora servem só para procriar. Sem constituição, sem direito nenhum. A ditadura em questão no Teocrático com mulheres sem direitos, com muita poluição poucas conseguem engravidar devida doenças e afins. Mulheres férteis viram raridades. Acompanhamos a história da Alfred, uma Aia. Aia é uma mulher fértil obrigada procriar para o comandante.

"Você não pode controlar o que sente mas pode controlar como se comporta."

    As Martas cuidam da casa, cozinham e limpam. Não são férteis. E as tias fazem tortura psicológica com as Aias. O livro é narrado pela Alfred "o do Fred" que é uma Aia. A filha foi a adoção dela e o marido ela não sabe. Ela é estrup4d4 pelo comandante. Tem cenas bem fortes com gatilhos. Aias são escravas sexu41s. Uma vez por mês dar para o comandante. As mulheres nesse livro são humilhadas, obedecendo aos donos delas nessa sociedade.

"Não deixe que esses bastardos te reduzam as cinzas"

    No começo é bem denso, difícil e confuso. Mas com o decorrer da história você vai entendo essa distopia que acaba demostrando interesse ao leitor pelas reflexões e história em si. Com o debate de assuntos assim que fazemos um mundo melhor. Envolvendo sobre o que fizeram no livro com as mulheres até nesse universo distópico criado por Margaret Atwood. Se você gosta de distopia e consegue encarar gatilhos como estr7p0 as mulheres, eu indico a leitura.

"Existe sempre algo para ocupar uma mente curiosa."

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Resenha: Sangue raro | Lucas Santana

Companhia Editora Nacional

2025

352 páginas

11h 44m

ISBN-13: 9786558812500

Português Brasileiro

 Sinopse: "Comecei a sentir a coisa estranha dentro de mim mais ou menos quando eu tinha dezesseis anos. Não sabia explicar o que era, faltavam palavras para entender e nomear, mas era algo que fervia, espalhando-se por debaixo da pele, pelos músculos, dentro dos ossos. Era feito leite derramado no cuscuz, buscando caminho entre os flocos, encharcando tudo, o gosto se alastrando por toda parte. Eram gavinhas, que se alinhavam entre os vasos sanguíneos. Borbulhava, pinicava, expandia. Parecia ruim, perigoso. Não falei para ninguém, tive medo. Naqueles dias, a gente tinha medo de tudo." Caetano é morador do Morro da Conceição, Recife, e um "sangue-raro": uma pessoa com características únicas e especiais cujo sangue pode ser utilizado em rituais mágicos. O sangue dele tem a propriedade de localizar pessoas. Durante uma ditadura militar para "limpar" o país dos bruxos e dos sangues-raros, Caetano é encontrado depois de tentar fugir com seu único amigo, Paulinho, e sequestrado pelo governo. O regime o transforma numa ferramenta para buscar inimigos políticos. Após dez anos preso, ele finalmente consegue escapar, e terá de lidar com um mundo devastado pelo ódio e pela feitiçaria. O exército tomou conta do país e, depois de se munir de tudo o que precisava, largou a população à deriva. As cidades foram tomadas pelas águas, com a vegetação e a poluição destruindo tudo pelo caminho. Jorge, um bruxo assassino, deseja utilizar o sangue de Caetano para encontrar a filha perdida, uma sangue-raro poderosa que também foi capturada. Agora, em liberdade e aliado a esse bruxo, Caetano precisa decidir o que fazer: se torturar pelas atrocidades cometidas com o seu sangue, ou se tornar o monstro que dizem que ele é e ir atrás das pessoas que fizeram esse caos.

Resenha:

    Sangue raro é uma distopia escrita pelo autor Lucas Santana, publicado pela Editora Naci. Sendo de literatura nacional. Eu recebi o livro físico em parceria com brindes e mais dois livros. Eu escolhi ler ele uma dos motivos foi a resenha da Haru do bookstagram @livrosharus . Esse livro um dos brindes foi um pôster e um marcador.

"Que meu destino seria continuar sozinho, sem meu vampiro." p.106

    Atenção: esse livro é para maiores de 18 anos e possui gatilhos. Esse livro é sobre o Caetano que é um jovem morador do Morro da Conceição, em Recife, que possui uma habilidade singular ele é um sangue-raro, alguém cujo sangue tem características mágicas únicas: ele permite localizar pessoas desaparecidas. Em meio a uma ditadura que caça bruxos e indivíduos com dons especiais, Caetano é capturado após tentar fugir com seu amigo Paulinho  e acaba sendo usado pelo governo como instrumento de perseguição.

"Piquei de novo. O rosto em minha frente também piscou. Era eu. Sou eu! Sou eu, Caetano." p.191

    E mais após passar dez anos encarcerado, ele consegue escapar. Mas o Brasil que reencontra está profundamente transformado: o regime se tornou ainda mais severo, a magia foi incorporada aos jogos de poder, e o país afunda em crises ambientais e sociais, com cidades submersas e o ódio generalizado. Agora livre, Caetano cruza o caminho de Jorge, um feiticeiro violento que precisa de seu dom para localizar a própria filha  ,também uma sangue-raro ,que foi sequestrada. Juntos, eles embarcam em uma jornada perigosa. Diante desse novo mundo brutal, Caetano precisa decidir: vai repetir os erros do passado, ceder ao rancor, ou reinventar seu destino, mesmo que isso signifique tornar-se o que todos temem , uma ameaça?

"Jorge não respondeu. O braço se enrijeceu em torno de mim. E desmaiei." p.163 

    Portanto eu gostei desse livro. Esse livro tem seu diferencial, com certeza se ficou interessado eu gosta de distopia nacional indico para vocês. Esse livro tem muitas avaliações positivas no skoob. É um livro que foi muito bem escrito e com cenas bem impactantes com gatilhos por isso é para maiores de 18 anos. É um livro que não é para todo mundo porém tem seu público. Esse livro poderá ter surpreender, se te interessou... recomendo para saber o que vai achar dele.

"Abaixei os olhos, sem querer falar mais. Eu não concordava com ele. Havia algo errado comigo, sim. E eu só queria ser normal." p.84

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Resenha: O avesso da pele | Jeferson Tenório

 O avesso da pele

Jeferson Tenório

ISBN-13: 9788535933390
ISBN-10: 8535933395
Ano: 2020 / Páginas: 192
Idioma: português
Editora: Companhia das Letras

Um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, sobre violência e negritude, O avesso da pele é uma obra contundente no panorama da nova ficção literária brasileira.

Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria ''Romance Literário''.

Sinopse: O avesso da pele é a história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.

O que está em jogo é a vida de um homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro em um país racista, um processo de dor, de acerto de contas, mas também de redenção, superação e liberdade. Com habilidade incomum para conceber e estruturar personagens e de lidar com as complexidades e pequenas tragédias das relações familiares, Jeferson Tenório se consolida como uma das vozes mais potentes e estilisticamente corajosas da literatura brasileira contemporânea.

Resenha:

    O avesso da pele é um romance escrito pelo autor Jeferson Tenório, publicado pela Companhia das Letras. Sendo de literatura nacional. Eu recebi o ebook cedido pelo Netgalley em parceria com a editora. Esse livro é indicado pela Mari do @sobreamorelivros ela deu quatro estrelas e também indicado pelo Luhran @oluhran deu cinco estrelas. Eu me interessei pela leitura e escolhi para ler em Setembro de 2025. Esse livro foi vencedor do Prêmio Jabuti na categoria "Romance Literário".

"A pele é o avesso do que somos."

    Esse livro é sobre um romance O Avesso da Pele, o autor Jeferson Tenório apresenta a história de Pedro, um jovem negro que, após o assassinato brutal de seu pai um educador e amante da literatura , embarca em uma busca por compreender a vida e a essência desse homem, ao mesmo tempo em que tenta entender a si próprio. A narrativa transita entre diferentes momentos da vida, compondo um retrato íntimo e reflexivo sobre as cicatrizes deixadas pelo racismo sistêmico, pela violência institucional e pelos laços familiares frágeis no Brasil atual.

"O racismo não é um erro, é um projeto."

E mais enquanto reconstrói a trajetória de Henrique, seu pai, Pedro também encara suas próprias vivências, traumas e exclusões, refletindo sobre sua identidade, seu lugar no mundo e os afetos que o moldaram. A obra oferece um olhar profundo e sensível sobre a experiência de ser um homem negro em uma sociedade marcada pela discriminação racial, revelando o que está por trás da pele  as camadas internas que muitas vezes são invisíveis, mas que definem profundamente quem somos.

"Carregar o corpo negro é sempre carregar uma história."

    Portanto eu gostei de ler esse livro. Alcançou minhas expectativas, o Luhran que gostou muito desse livro se emocionou muito lendo esse livro. Esse livro é bem profundo e reflexivo abordando o Pedro e envolvendo racismo. É um livro bem interessante. Sobre o escritor: Jeferson Tenório é um escritor e professor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1977, mas radicado há muitos anos em Porto Alegre (RS). Ele é doutor em Literatura pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e tem se destacado como uma das vozes mais importantes da literatura contemporânea brasileira. Se ficou interessado, leia também.

"Ser negro é estar sempre explicando sua existência."

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Resenha: A sete chaves | Certas portas devem permanecer trancadas para sempre | Freida McFadden

A sete chaves

Certas portas devem permanecer trancadas para sempre

Freida McFadden

ISBN-13: 9786555658057
ISBN-10: 6555658053
Ano: 2025 / Páginas: 272
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Sinopse: Algumas portas são trancadas por um motivo…

Enquanto Nora Davis, de 11 anos, estava em seu quarto fazendo a lição de casa, não fazia ideia de que seu pai estava matando mulheres no porão.

Até o dia em que a polícia chegou à porta da casa.

Décadas depois, o pai de Nora está passando a vida atrás das grades, e Nora é uma cirurgiã bem-sucedida com uma existência tranquila e solitária. Ninguém sabe sobre seu passado, e ela fará de tudo para que continue assim.

Então, uma de suas jovens pacientes é assassinada, da mesma maneira única e horrível que seu pai usava para matar suas vítimas.

Alguém sabe quem é Nora. Alguém quer que ela assuma a culpa por esse crime impensável. Mas ela não é como seu pai. A polícia não pode lhe atribuir nada. Desde que não procurem em seu porão...

Um thriller psicológico fascinante sobre culpa, segredos e sobre a possibilidade de superar o que está em nosso sangue.

 Resenha: 

    A sete chaves | Certas portas devem permanecer trancadas para sempre é um suspense que foi escrito pela autora Freida Mcfadden, publicado pela Editora Arqueiro. Traduzido pela Fernanda Abreu. Escritora da trilogia A Empregada que foi muito conhecida por esses livros. Eu recebi o livro físico e outro livro mais dois marcadores em parceria com a editora. O Vitão gostou muito desse livro e eu escolhi ele por já ter lido a trilogia da empregada, o Detento e Até o último de nós. E gostei desses e poderia gostar desse também.

"A Sra. Swanson vai procurar a imprensa, e não há nada que eu possa fazer para impedi-la." p.141

    Esse livro é sobre Nora Nierling guarda um segredo sombrio. Aos 11 anos, ela descobriu, por acaso, que seu pai  Aaron  cometia assassinatos no porão enquanto ela fazia suas tarefas escolares no andar de cima. Décadas depois, com Aaron condenado à prisão perpétua, Nora construiu uma carreira de sucesso como cirurgiã. Ela leva uma vida reservada e extremamente solitária em que ninguém conhece os horrores de seu passado.Tudo começa a desmoronar quando uma de suas pacientes é brutalmente assassinada. A forma do crime é assustadoramente semelhante ao padrão usado por seu pai. Nora percebe que alguém descobriu sua verdadeira identidade  e quer vê-la pagar por um crime que não cometeu. 

"Mas estão a maçaneta gira." p.99

A polícia ainda não tem provas formais contra ela... mas qualquer passo em falso pode ser fatal. Agora, Nora precisa confrontar seu passado — e talvez abrir uma porta que jurou jamais destrancar. O que será que acontece depois?E mais uma parte forte do livro é explorar os efeitos de crescer sob o peso de um segredo aterrador, e como traumas de infância podem influenciar (positiva ou negativamente) a vida adulta de alguém. Isso é algo que se repete em outras obras de suspense psicológico de McFadden. Freida McFadden é médica especializada em lesões cerebrais, nos Estados Unidos, e usa um pseudônimo para separar sua carreira literária da médica.

"E então ele se aproxima para me beijar." p.84

    Portanto eu gostei muito desse livro, alcançou minhas expectativas. É um livro rápido de ler, um livro que dá curiosidade para descobrir como termina ele. Se você gosta de suspense e se interessa em ler esse livro da escritora Freida McFadden, esse livro é uma ótima escolha de leitura para você. Quando você chega no plot desse livro te surpreende. Com essa fórmula de suspense da Freida quue poderá você se envolver nessa história e querer ler até terminar o livro. Pretendo ler mais livros dessa escritora. Recomendo.

"Os límpidos olhos azuis dela." p.70

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Resenha: Senhor das moscas | William Golding

Senhor das moscasWilliam Golding

ISBN-13: 9788556521224
ISBN-10: 8556521223
Ano: 2021 / Páginas: 216
Idioma: português
Editora: Alfaguara

Sinopse: Um romance indispensável de William Golding, vencedor do prêmio Nobel, sobre a natureza do mal e a tênue linha que separa a civilidade da barbárie. Considerado um dos 100 melhores romances do século XX pela Modern Library.

Senhor das moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e até mesmo uma visão do apocalipse.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta e os únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade.

Ao narrar essa história sobre meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre o limite entre o poder e a violência desmedida. Senhor das moscas mantém o mesmo impacto desde seu lançamento: um clássico moderno que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.

Resenha:

    Senhor das moscas é um romance que foi escrito pelo William Golding, publicado pela Companha das Letras no selo Alfaguara. Traduzido por Sergio Flaksman. Eu recebi o ebook em parceria com a editora através da Netgalley em 2021 e só li esse ano de 2025. Eu li por indicação do Henrique e fui desafiada também fui desafiada por ele. Um dia quero ter e ler o quadrinho desse livro. E também um dia poderei assistir o filme desse livro. 

"Talvez haja uma fera... talvez sejamos apenas nós."

    Esse livro narra a história de um grupo de garotos ingleses que acaba isolado em uma ilha desabitada após um acidente aéreo. Sem a presença de adultos, eles tentam criar regras e organizar uma pequena sociedade. Com o passar do tempo, surgem conflitos entre os meninos que desejam manter a ordem (liderados por Ralph) e os que se deixam levar pelos instintos mais selvagens (comandados por Jack). Aos poucos, o medo, a imaginação e a luta pelo controle fazem com que a harmonia desapareça e a violência tome conta.O livro é uma metáfora sobre o comportamento humano, mostrando como, em situações extremas, a civilização pode dar lugar à barbárie e à perda dos valores morais.

"As coisas são como são. Quem quer que tente fazer diferente está errado."

    E mais antes de ser publicado, o livro foi recusado por mais de 20 editoras. Uma delas chegou a dizer que era "um absurdo e deprimente".O livro já foi adaptado para o cinema várias vezes, incluindo versões em 1963, 1990 e há planos para uma nova adaptação moderna com elenco feminino. A trama influenciou livros, filmes e séries, como Lost, Jogos Vorazes e até episódios de Os Simpsons e South Park. Golding se inspirou em The Coral Island (1857), uma obra que mostra meninos em uma ilha vivendo em harmonia. Golding escreveu Senhor das Moscas como uma crítica a essa visão idealizada.  Fontedas curiosidades: BBC e Nobel Prize 

"Acho que as mulheres são melhores que os homens. Se fosse um bando de garotas naquela ilha, não teríamos nos comportado desse jeito."

    Portanto eu gostei muito desse livro, superou minhas expectativas. Se você curte histórias sobre garotos que se perdem numa ilha e ficou interessado vale com certeza fazer essa leitura. Esse livro ganhou Prêmio Nobel. Pretendo futuramente ler mais indicações do Henrique e ler mais ebooks que eu tenho encalhado do Netgalley. Foi uma ótima indicação e preciso ler mais ebooks do Negalley que tenho muitos que eu tenho lá par ler. Esse livro foi um dos favoritos de Setembro e eu recomendo.

 "Ralph chorou pelo fim da inocência, a escuridão do coração do homem."

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Resenha: A hora da estrela: graphic novel | Clarice Lispector

A hora da estrela: graphic novel

Autor: Clarice Lispector

ISBN-13: 9786586965063
ISBN-10: 6586965063
Ano: 2025 / Páginas: 112
Idioma: português
Editora: Rocco

Sinopse: A hora da estrela é essencial. Obra indelével do cânone da literatura brasileira, publicada em 32 idiomas, é plural e contraditória: poética e realista, enigmática e cristalina. Adaptada para os quadrinhos pela primeira vez, Clarice veste aqui novas cores com o roteiro certeiro de Leticia Wierzchowski, autora de A casa das sete mulheres, e a arte sensível de Line Lemos, que com primor a traduziram para esta nova linguagem. Tanto entusiastas da obra clariceana quanto novos leitores serão arrebatados por esta releitura única, ao mesmo tempo fiel e transformadora ― múltipla, como a própria Clarice.

“Esta história acontece em estado de emergência e de calamidade pública. Trata-se de livro inacabado porque lhe falta a resposta. Resposta esta que espero que alguém no mundo me dê. Vós? É uma história em tecnicolor para ter algum luxo, por Deus, que eu também preciso. Amém para nós todos.” – Clarice Lispector

Resenha: 

    A hora da estrela esse da resenha é um graphic novel adaptado do livro que foi escrito por Clarice Lispector, ilustrado por Line Lemos, prefácio e adaptado de Leticia Wierzchowsk e pósfacio de Paulo Gurgel Valente. Publicado pela Editora Rocco. Sendo de literatura nacional. Eu recebi o quadrinho em parceria com a editora com mais dois livros e brindes. Eu pretendo ler o livro A hora da estrela também e outros livros da escritora futuramente. A Ana Claudia gosta muito dessa escritora. Eu escolhi por ficar interessada na leitura.

“Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida.”

    Esse graphic novel é sobre “A Hora da Estrela” é indispensável. Marco inesquecível do cânone da literatura brasileira, traduzido para 32 línguas, é múltiplo e paradoxal: lírico e realista, misterioso e transparente. Adaptado para os quadrinhos pela primeira vez, Clarice ganha novas tonalidades com o roteiro preciso de Leticia Wierzchowski, autora de A Casa das Sete Mulheres, e com a arte delicada de Line Lemos, que souberam transpor com excelência a obra para essa nova forma de expressão. Tanto admiradores de longa data da escrita clariceana quanto leitores iniciantes se encantarão com esta interpretação singular, simultaneamente fiel e inovadora  plural, como a própria Clarice.”

“O que me atrai é o instante. O instante é o presente que se faz.”

    E mais foi impressa em duas cores: preto e ocre. Essa escolha foi feita para evitar um realismo excessivo que poderia destoar do estilo introspectivo e sensível presente no original de Clarice. Um dos maiores desafios foi transpor o estilo literário de Clarice, marcado pelo “tempo psicológico”, introspecção, fluxo de consciência, para uma linguagem sequencial e visual. O objetivo não foi simplesmente ilustrar, mas traduzir atmosferas, sensações e silêncios. A adaptação procura manter fidelidade ao texto original de Clarice, mas também insere a densidade narrativa através das imagens sofrimento de Macabéa, isolamento, invisibilidade  usando os recursos visuais para reforçar aspectos que no texto são mais sutis. Informações das curiosidades anteriores fonte: FOLHA Educação

“É que se a gente olhar demais a vida, perde o gosto de vivê-la.”

    Portanto eu gostei muito desse graphic novel, tem ilustrações muito lindas. Me surpreendeu, foi um ótimo quadrinho que eu li em Setembro. Para quem gosta de quadrinhos e se interessou eu super indica essa leitura. É perfeito para ler em maratonas literárias e para ter na sua coleção. É um graphic novel que vale com certeza ser lido. É bem interessante faz você o leitor ter interesse em ler mais obras da Clarice Lispector e da Editora Rocco. Recomendo.

“Macabéa não sabia que existia, como se nunca tivesse aprendido a formular a ideia: eu sou. Aliás, nem precisava: ser era natural."

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Resenha: A chuva | Blackwater # 6 | Michael McDowell

 A chuva

Blackwater # 6

Michael McDowell

ISBN-13: 9786555658514
ISBN-10: 6555658517
Ano: 2025 / Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Sinopse: A série Blackwater já vendeu mais de 2 milhões de livros no mundo.

Alabama, 1958.

A família Caskey, mais rica e poderosa do que jamais imaginou, vive cercada por festas luxuosas e recepções elegantes.

Mas o passado não foi esquecido e uma presença sombria ameaça a cidade de Perdido.

Neste eletrizante desfecho da saga, os Caskeys pagarão o preço de suas escolhas e uma profecia finalmente se cumprirá.

Resenha: 

    A chuva é um livro de suspense e horror gótico , sexto e último da série Blackwater escrito pelo autor Michael McDowell publicado a Editora Arqueiro. Traduzido pelo Fabiano Marais de Costa. Eu recebi o livro físico mais outro com dois marcadores em parceria com a editora.  Eu escolhi esse livro pois eu também recebi anteriormente o livro um A Enchente , o livro dois O Dique , o livro três A casa, livro quatro A Guerra e o cinco A Fortuna. Eu escolhi receber esses livros para completar a coleção pois o primeiro foi indicado pelo Evezel, pelo Lucas Barros, pelo Thiago Neiva e pelo Tiago Valente. Essa coleção é lindíssima.

“Sobre memórias, vidas e mortes perdidas e reencontradas, ainda existem ecos na água.”

     Atenção: Essa resenha pode conter spoiler do primeiro , do segundo livro da série ,do terceiro livro e do quarto livro e do quinto livro da série. O primeiro livro A Enchente claro que temos uma enchente ocorrendo e conhecemos a misteriosa Elinor, deixamos o primeiro com muitas perguntas mas sem problemas temos até seis livros para descobrirmos todas as respostar desse universo criado por Michael McDowell. No segundo livro eles estão se recuperando da enchente na cidade de Perdido e eles querem construir um dique. Está aí o nome do segundo livro. Então eventos misteriosos começam a ocorrer um deles é um desaparecimento.E mais no terceiro livro se passa nove anos desde a enchente em Perdido. Em 1929. Conhecemos mais dessa fofoca dessa família. Finalmente Elinor se vinga. A tensão da Elinor e da Mary-Love está muito mais forte afetando o Clã.Uma continuação com bastante suspense, horror gótico , reflexões e dramas familiares. France e Miriam são criadas como rivais em casa diferente. Quando você enhtende o título do livro e dá ênfase é ótimo ler essa parte. Na casa de Frances que se encontra algo sombrio pronto para a próxima vítima.

“A cada gota de chuva, os habitantes da cidade se sentiam mais e mais como fantasmas—uma memória tênue vagando por suas próprias vidas.”

No quarto livro aprofunda os conflitos internos do clã e destaca como a Segunda Guerra Mundial reconfigura o poder, as relações e os destinos daqueles que vivem em Perdido. As frases acima capturam a tensão, a sutileza cultural e a sensibilidade literária de McDowell em tecido com o horror gótico característico da saga. Já no quinto livro ambientado no Alabama em 1946, este quinto volume da série Blackwater acompanha a família Caskey, que já enfrentou inúmeros desafios — agora liderada por Miriam, decidida a expandir os negócios familiares. Ela faz uma descoberta surpreendente que promete trazer grande prosperidade à família e à comunidade. E no sexto livro tem uma despedida melancólica e simbólica, com reflexões sobre legado, memória e fim de ciclos.

“A esperança é algo frágil, como as pétalas de uma flor que acaba de brotar após uma tempestade; requer cuidado e tempo.”

    Portanto eu gostei muito desse livro, foi ótimo ler os livros dessa série esse ano. Gostei muito como acabou essa série. Penso em fazer um vídeo no Youtube falando da série completa. Se você gosta de horror gótico super indico essa série mas com certeza comece pelo primeiro livro A Enchente e descubra esse mistério da Elinor e principalmente sobre a família Caskeys e o lugar Perdido. Esse universo criado pelo Michael McDowell é ótimo de se aventurar e ler essa série bem interessante e instigante. É um livrinho pequeno e muito livro por ser pequeno é fácil de levar onde você for para ler. Uma saga épica que poderá te surpreender. Eu super indico essa série. 

“Todas as mortes são súbitas, não importa o quão gradual tenha sido o morrer.”

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